Nos últimos 12 meses, o IGP-M acumulou um aumento de 4,26%, enquanto desde janeiro de 2024, a elevação foi de 2%. Em contraste, no mesmo período do ano anterior, em agosto de 2023, o índice estava em deflação, com uma variação de -0,14% e uma queda acumulada de 7,2% em 12 meses.
O IGP-M é um indicador que busca medir a inflação, porém, sua metodologia difere do IPCA, o índice oficial de inflação no Brasil calculado pelo IBGE. Apesar disso, ele é utilizado como referência para o reajuste anual de contratos de aluguel, sendo conhecido como “inflação do aluguel”, e também é aplicado em contratos de empresas de serviços, como energia elétrica, telefonia, educação e planos de saúde.
O índice é composto por três classes de preços: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que avalia os custos no atacado; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que reflete a cesta de consumo das famílias; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Em detalhes, os três índices que compõem o IGP-M apresentaram desaceleração na transição de julho para agosto. O IPA, que mede a variação dos custos no atacado, teve um avanço de 0,29%, menor do que os 0,68% registrados no mês anterior, impactado principalmente pelos preços das commodities. Já o IPC mostrou uma variação de 0,09% em agosto, comparado a 0,30% em julho, com seis das oito classes de despesa apresentando desaceleração. Por sua vez, o INCC manteve uma taxa estável, passando de 0,69% para 0,64%.
Esses números refletem o atual panorama econômico e podem influenciar diversos setores da sociedade, especialmente aqueles relacionados a contratos de aluguel e serviços. A apuração mensal do IGP-M fornece informações importantes para a compreensão da evolução dos preços e da inflação no país.
