O ministro destacou que, até o momento, o governo brasileiro não se viu na obrigação de acionar a Lei de Reciprocidade, recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, que permitiria uma resposta direta a essas tarifas. Haddad enfatizou a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o governo tem agido com cautela e sem provocar animosidade nas relações diplomáticas. “Impacto macro na economia não vai ter nessas medidas anunciadas. Agora, micro vai. E isso atrapalha muitas famílias brasileiras”, comentou o ministro.
Haddad expressou esperança de que a administração do presidente norte-americano, Joe Biden, reveja essas tarifas, considerando os efeitos negativos que elas têm tanto para os Estados Unidos quanto para o Brasil. Em sua avaliação, o bom senso deve prevalecer nesses contatos diplomáticos, e ele não acredita que a situação se prolongará por muito tempo. “Sempre acredito que o bom senso irá prevalecer. Temos de apostar nele, sem bravata”, afirmou o ministro, reforçando que o governo federal está comprometido em buscar uma solução através do diálogo.
Com essa postura conciliatória, Haddad conclui que o governo vinha caminhando com dignidade em direção a negociações que podem resultar em um ambiente comercial mais favorável. A expectativa agora é que ambas as partes consigam dialogar e encontrar um caminho que minimize os efeitos da controversa tarifa imposta aos produtos brasileiros, garantindo um equilíbrio nas relações econômicas entre os países.