Durante sua participação na 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o ministro destacou que, apesar das preocupações envolvendo o tarifaço, há diversas boas notícias no cenário econômico nacional que merecem atenção. Ele mencionou a saída do Brasil do Mapa da Fome, o menor índice de desemprego registrado na história, que se encontra em 5,8%, e um aumento da renda nacional, “como não ocorre desde o Plano Real”.
Haddad também fez referência à redução da inflação e da desigualdade, que alcançou níveis mínimos históricos, além de uma análise positiva dos resultados primários das contas públicas. O ministro enfatizou a importância do ajuste fiscal e a continuidade dos investimentos em setores essenciais, como infraestrutura e educação.
Em relação ao mercado externo, Haddad observou que, historicamente, as exportações para os Estados Unidos representaram 25% de tudo que o Brasil enviava ao exterior, mas esse número caiu para 12% atualmente. Ele ponderou que, mesmo que 4% das exportações estejam ameaçadas pelo tarifaço, mais da metade desse percentual consiste em commodities com cotação internacional, que, no curto e médio prazo, encontrarão novos destinos.
Apesar das boas perspectivas, o ministro enfatizou a necessidade de atenção às áreas mais impactadas pelas tarifas, notando que setores como a fruticultura, que gera muitos empregos, exigem um olhar cuidadoso por parte do governo. Haddad assegurou que a administração federal está comprometida em proteger a população, concentrando esforços para garantir que as famílias afetadas possam continuar a trabalhar e investir.
Encerrando sua fala, o ministro reiterou a importância de se enxergar oportunidades em meio a adversidades, destacando os recordes de investimento em infraestrutura e a melhoria da indústria, enfatizando que, para ele, a positividade é fundamental para gerir a Fazenda do Brasil.