Este lote é o último dedicado às concessões rodoviárias no estado e inclui a duplicação de 238,57 km, além da construção de 19,99 km de vias marginais, totalizando 432,77 km. As rodovias afetadas são as BR-163, BR-369, BR-467, PR-158, PR-317, PR-467, PR-977 e PR-978, essenciais para o escoamento de produtos e a mobilidade regional.
O Grupo Pátria já é responsável pelo Lote 1, que liga Curitiba a Ponta Grossa, além de estar envolvido em concessões de outras estradas estaduais e federais. A celebração dessa nova concessão foi feita pelo governador do Paraná, Ratinho Junior, que a descreveu como uma grande vitória em comparação aos contratos anteriores, que, segundo ele, eram onerosos e ineficientes.
“O impacto desta concessão é imenso, pois melhora a segurança das rodovias e alivia o bolso dos paranaenses. Depois de tanto tempo em busca de resolver os problemas de infraestrutura, finalmente conseguimos tornar realidade esses seis lotes, que são fundamentais para a mobilidade no estado”, declarou Ratinho. Ele ressaltou a importância de criar corredores de tráfego que evitem a passagem de veículos pesados nas áreas urbanas, especialmente em cidades cortadas por rodovias importantes.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, também celebrou a concessão, que representa a 96ª do programa de Parcerias de Investimentos (PPI) desde o início de 2023, totalizando estimativas de R$ 240 bilhões em investimentos. Ele antecipa que a média anual de investimentos pode chegar a R$ 60 bilhões até 2030, o que seria um marco inédito para o país.
O ministério encerrou o ano com 13 projetos concedidos à iniciativa privada, com planos para novos leilões, incluindo propostas significativas como a concessão da Fernão Dias e da BR-101. O foco tem sido assegurar investidas sólidas na infraestrutura nacional, oferecendo um ambiente competitivo que atrai importantes parceiros internacionais.
São esperadas mudanças no modelo de cobrança de pedágio com a implementação do sistema de fluxo livre nos próximos anos. O ministro explicou que a adaptação se dará em um período de cinco anos, evitando a imposição abrupta de novas tarifas, a fim de garantir a compreensão e aceitação da população.
Além disso, o governo está em constante diálogo com representantes de outros estados para criar propostas conjuntas que abordem questões de segurança pública, ampliando a colaboração em áreas essenciais para a população.
 
  
 








