O bioparque, que antes contava com 16 galinhas-d’angola, agora possui apenas três sobreviventes, após a maioria dos animais ter sucumbido à doença. Além disso, a morte de um pavão foi constatada, e outro pássaro manifestou sintomas clínicos associados à infecção. Diante da gravidade da situação, os animais afetados foram sacrificados como medida preventiva destinada a conter a propagação do vírus H5N1, identificado como a cepa responsável pelos óbitos.
O alerta sobre as mortes súbitas das galinhas-d’angola foi recebido no início de julho, levando as autoridades veterinárias do estado a atuarem rapidamente. Em 22 de julho, um laboratório de referência em São Paulo ratificou o diagnóstico, confirmando a presença do vírus temido. Em função do surto, as visitas ao Bioparque foram suspensas temporariamente, permitindo uma avaliação de risco mais detalhada.
Uma equipe técnica composta por médicos-veterinários, biólogos e zootecnistas está realizando um monitoramento rigoroso das demais aves do local, buscando identificar precocemente quaisquer sinais clínicos que possam indicar a presença da doença. Essa vigilância é fundamental, especialmente em áreas onde a interação entre diferentes espécies pode facilitar a disseminação do vírus.
Embora a transmissão do vírus H5N1 para humanos seja considerada rara, o Mapa estabeleceu protocolos de segurança. No caso de algum funcionário apresentar sintomas respiratórios durante o período de monitoramento, será iniciado um procedimento para investigar a possibilidade de contaminação humana, recomendando isolamento até que um diagnóstico adequado seja realizado.
A situação ressalta a importância de medidas preventivas e de vigilância intensa em ambientes que possibilitam o contato entre aves e humanos, especialmente em situações de surtos de doenças transmissíveis.