ECONOMIA – Gripe aviária causa morte de galinhas-d’angola e pavões no Bioparque do Rio de Janeiro e leva a medidas de contenção sanitária.

Na última sexta-feira, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma nota confirmando um surto de gripe aviária no Bioparque do Rio de Janeiro, resultando na morte de várias aves, incluindo galinhas-d’angola e um pavão. O incidente, que levantou preocupações sobre a segurança alimentar e a saúde pública, ocorreu em um espaço que abriga diversas espécies.

O bioparque, que antes contava com 16 galinhas-d’angola, agora possui apenas três sobreviventes, após a maioria dos animais ter sucumbido à doença. Além disso, a morte de um pavão foi constatada, e outro pássaro manifestou sintomas clínicos associados à infecção. Diante da gravidade da situação, os animais afetados foram sacrificados como medida preventiva destinada a conter a propagação do vírus H5N1, identificado como a cepa responsável pelos óbitos.

O alerta sobre as mortes súbitas das galinhas-d’angola foi recebido no início de julho, levando as autoridades veterinárias do estado a atuarem rapidamente. Em 22 de julho, um laboratório de referência em São Paulo ratificou o diagnóstico, confirmando a presença do vírus temido. Em função do surto, as visitas ao Bioparque foram suspensas temporariamente, permitindo uma avaliação de risco mais detalhada.

Uma equipe técnica composta por médicos-veterinários, biólogos e zootecnistas está realizando um monitoramento rigoroso das demais aves do local, buscando identificar precocemente quaisquer sinais clínicos que possam indicar a presença da doença. Essa vigilância é fundamental, especialmente em áreas onde a interação entre diferentes espécies pode facilitar a disseminação do vírus.

Embora a transmissão do vírus H5N1 para humanos seja considerada rara, o Mapa estabeleceu protocolos de segurança. No caso de algum funcionário apresentar sintomas respiratórios durante o período de monitoramento, será iniciado um procedimento para investigar a possibilidade de contaminação humana, recomendando isolamento até que um diagnóstico adequado seja realizado.

A situação ressalta a importância de medidas preventivas e de vigilância intensa em ambientes que possibilitam o contato entre aves e humanos, especialmente em situações de surtos de doenças transmissíveis.

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