Essa decisão, de acordo com o ministro, foi tomada após um detalhado levantamento realizado entre as equipes dos ministérios desde março. Os cortes serão feitos em programas e benefícios que, segundo o governo, não estão alinhados com os programas sociais estabelecidos para o próximo ano. Haddad ressaltou que esse não é um número arbitrário, mas sim fruto de um trabalho minucioso de análise do orçamento.
Além dos cortes planejados para o próximo ano, o ministro anunciou que haverá bloqueios e contingenciamentos no orçamento atual, que serão anunciados ainda este mês. Essas medidas visam garantir o cumprimento do arcabouço fiscal e estão alinhadas com a lei que criou esse marco regulatório fiscal.
Nesse sentido, o governo está empenhado em cumprir os limites estabelecidos na lei complementar aprovada no ano anterior. Haddad destacou a importância desse cumprimento, ressaltando que as leis que regulam as finanças públicas do Brasil serão rigorosamente seguidas.
As declarações de Haddad ocorrem em um contexto de instabilidade no mercado financeiro, com a recente alta do dólar frente ao real e as críticas do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central. Contudo, com a divulgação dos planos de corte de despesas e a reafirmação do compromisso do governo com o arcabouço fiscal, houve uma redução do nervosismo no mercado e uma leve queda na cotação do dólar. A expectativa é que as medidas anunciadas contribuam para a estabilidade econômica e o controle das contas públicas do país.