Para ter acesso ao gás, é necessário que as famílias estejam registradas no Cadastro Único (CadÚnico) e apresentem uma renda mensal de até meio salário mínimo, ou seja, até R$ 759 por pessoa. Entre os grupos prioritários, aqueles que já recebem o Bolsa Família, com uma renda per capita de até R$ 218, terão preferências na distribuição dos botijões.
A retirada dos botijões será feita diretamente nas revendas autorizadas, eliminando intermediários e facilitando o acesso ao recurso. Os beneficiários não precisarão realizar nenhum pagamento no ato da retirada, pois a gratuidade será ativada por meio de validação eletrônica. Para isso, serão disponibilizadas quatro modalidades de autorização, que incluem um aplicativo chamado Vale Digital, um cartão específico para o programa, além de códigos QR que podem ser utilizados pelo cartão do Bolsa Família.
Quanto à quantidade de botijões que cada família poderá receber, o programa estabelece um limite que varia de acordo com o número de moradores. Famílias com dois integrantes terão direito a até três botijões por ano, enquanto aquelas com três integrantes poderão retirar quatro. Já as famílias maiores, com quatro ou mais membros, poderão receber até seis botijões anualmente. Cada vale terá validade de quatro meses, garantindo um suporte constante durante esse período.
A implementação do Gás do Povo também envolve um processo de credenciamento para as revendas que desejam participar do programa. Essas revendas deverão atender a critérios de identidade visual padronizada e estar equipadas para operar com o vale eletrônico.
A expectativa é que o programa comece a operar em novembro de 2025, com uma transição gradual do antigo sistema de auxílio financeiro para a nova forma de distribuição do gás. Esta iniciativa representa um esforço do governo em oferecer um suporte essencial à população mais vulnerável, visando atender uma necessidade básica e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das famílias beneficiadas.
