Em um discurso que evidenciou as motivações do governo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enfatizou que a abordagem adotada permite uma depreciação mais rápida de máquinas e equipamentos — de 15 anos para apenas dois anos — o que representa um estímulo robusto à modernização industrial. Essa iniciativa é vista como uma resposta aos anseios do setor, que buscava um crédito acessível para otimizar sua infraestrutura produtiva e, consequentemente, aumentar a competitividade do Brasil, tanto no mercado interno quanto externo.
Os recursos disponibilizados são provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aportará R$ 10 bilhões, e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com outros R$ 2 bilhões. O presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, enfatizou que o investimento é crucial para impulsionar o crescimento e a inovação no país. Ele argumentou que a modernização do parque industrial é fundamental para que as indústrias brasileiras se tornem mais competitivas globalmente, destacando a importância da inovação como motor de desenvolvimento em um cenário cada vez mais desafiador.
Com uma taxa de juros de 7,5% e condições de carência flexíveis, os recursos prometem ser altamente competitivos quando comparados a outros mercados internacionais. Mercadante apontou que a modernização da indústria não apenas aumentará a eficiência e a capacidade de exportação, mas também permitirá que o Brasil busque novas oportunidades comerciais com países como México, Índia, Canadá e Nigéria.
O foco da iniciativa é a busca pela inovação tecnológica, que inclui não apenas a digitalização, mas também a implementação de sistemas de inteligência artificial, que estão se tornando imprescindíveis para as indústrias que desejam se manter relevantes no mercado. Assim, o governo federal sinaliza um passo ousado em direção a um futuro industrial mais moderno e competitivo.