ECONOMIA – Governo Brasileiro Anuncia Compra de Alimentos Perecíveis para Merenda Escolar e Programas Sociais, Atraindo Apoio à Agricultura Familiar

Na noite da última quarta-feira, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou uma nova estratégia do governo brasileiro na aquisição de produtos perecíveis, incluindo frutas, peixes e carnes. Durante uma entrevista à Voz do Brasil, Teixeira explicou que essas compras têm como objetivo atender a várias demandas sociais, como a merenda escolar, a alimentação das Forças Armadas, hospitais, restaurantes universitários e programas voltados para a população em situação de insegurança alimentar.

O ministro destacou que essa iniciativa permitirá que estados e municípios adquiram produtos frescos por meio dos programas públicos de alimentação escolar. “Estamos buscando garantir uma alimentação de qualidade para as crianças”, enfatizou Teixeira, reforçando a importância de oferecer refeições saudáveis.

Durante a entrevista, o ministro também fez menção à necessidade de regulamentar as compras para evitar que determinados setores desviem produtos destinados ao mercado interno, exportando-os para outros países. Ele citou exemplos como a castanha, frequentemente comercializada na Europa, e o café, cuja qualidade é insubstituível.

Teixeira abordou a questão dos diferentes tipos de produtos: enquanto a carne pode ser estocada e congelada, outros itens como mel, açaí, uva e peixes são mais perecíveis e, portanto, exigem uma absorção mais imediata nos programas de compras públicas do país. “O governo vai incluir em todos os seus editais de compras públicas a aquisição de alimentos, garantindo que não haja desperdício”, afirmou.

Além de beneficiar a população, a medida visa proteger os empreendedores e toda a cadeia produtiva local. O ministro explicou que os exportadores venderão os produtos pelo preço praticado no mercado interno, uma estratégia que ajuda a manter a acessibilidade e combater a perda de alimentos. “O governo não pode pagar o preço de exportação, mas tem capacidade de pagar o preço de mercado doméstico”, concluiu Teixeira.

Essa abordagem reflete a preocupação do governo em promover a segurança alimentar e fortalecer a economia local, uma medida que, segundo o ministro, pode trazer benefícios significativos tanto para os consumidores quanto para os produtores.

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