O ministro destacou que essa iniciativa permitirá que estados e municípios adquiram produtos frescos por meio dos programas públicos de alimentação escolar. “Estamos buscando garantir uma alimentação de qualidade para as crianças”, enfatizou Teixeira, reforçando a importância de oferecer refeições saudáveis.
Durante a entrevista, o ministro também fez menção à necessidade de regulamentar as compras para evitar que determinados setores desviem produtos destinados ao mercado interno, exportando-os para outros países. Ele citou exemplos como a castanha, frequentemente comercializada na Europa, e o café, cuja qualidade é insubstituível.
Teixeira abordou a questão dos diferentes tipos de produtos: enquanto a carne pode ser estocada e congelada, outros itens como mel, açaí, uva e peixes são mais perecíveis e, portanto, exigem uma absorção mais imediata nos programas de compras públicas do país. “O governo vai incluir em todos os seus editais de compras públicas a aquisição de alimentos, garantindo que não haja desperdício”, afirmou.
Além de beneficiar a população, a medida visa proteger os empreendedores e toda a cadeia produtiva local. O ministro explicou que os exportadores venderão os produtos pelo preço praticado no mercado interno, uma estratégia que ajuda a manter a acessibilidade e combater a perda de alimentos. “O governo não pode pagar o preço de exportação, mas tem capacidade de pagar o preço de mercado doméstico”, concluiu Teixeira.
Essa abordagem reflete a preocupação do governo em promover a segurança alimentar e fortalecer a economia local, uma medida que, segundo o ministro, pode trazer benefícios significativos tanto para os consumidores quanto para os produtores.