Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e da Casa Civil, Rui Costa, detalharam as ações no dia seguinte, em uma coletiva de imprensa. Entre os principais pontos do pacote estão a redução do abono salarial a médio prazo e um teto no reajuste do salário mínimo.
Além disso, o governo propõe acabar com brechas que permitem o pagamento de supersalários no serviço público e realizar reformas na previdência dos militares. O intuito é distribuir os impactos dos cortes de forma mais equitativa entre os diferentes segmentos da sociedade.
Outra medida importante é a limitação na concessão de benefícios fiscais enquanto houver déficit nas contas do governo, bem como um teto no crescimento das emendas parlamentares. Para compensar os cortes nos gastos obrigatórios, o governo apresentará uma proposta de elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, em contra partida de uma alíquota de 10% para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês.
Essas mudanças no IR, segundo o governo, terão impacto neutro nas contas públicas e representam uma antecipação da segunda fase da reforma tributária, focada na cobrança do imposto.
Além dessas medidas, o governo enviou ao Congresso Nacional outras propostas, como a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda, a criação de uma alíquota de 10% para os mais ricos, alterações na previdência dos militares, entre outras ações relacionadas aos subsídios, emendas parlamentares, Bolsa Família e Vale Gás. Todas essas medidas visam garantir a sustentabilidade das contas públicas e a manutenção do equilíbrio fiscal nos próximos anos.