O Cade expressou preocupações sobre a cooperação proposta entre as duas empresas, considerando como isso poderia impactar a conectividade no mercado interno. Como parte do processo, o órgão regulador solicitou informações adicionais que esclarecessem as dinâmicas envolvidas no acordo.
Na noite de 25 de setembro, a Gol comunicou ao mercado e seus acionistas sobre a decisão de rescindir o acordo, enfatizando que a colaboração visava estabelecer um sistema de codeshare para aprimorar a interconexão das malhas aéreas das companhias no Brasil. Contudo, o avanço nas discussões sobre a parceria revelou-se insatisfatório, de acordo com a declaração oficial da Abras Group.
No documento emitido, a Abras expressou sua disposição em continuar as negociações, buscando uma combinação de negócios mais robusta entre as duas operações. No entanto, a holding admitiu que não houve progresso significativo nas tratativas e que as discussões para uma possível fusão estavam sendo encerradas. Essa situação reflete a complexidade do setor aéreo brasileiro, onde a viabilidade de parcerias frequentemente esbarra em questões regulatórias e de mercado.
As reações a essa decisão devem ser acompanhadas de perto, pois a rescisão deste acordo pode implicar em mudanças significativas na geometria competitiva das companhias aéreas em atuação no Brasil. O futuro da conectividade aérea e as estratégias de expansão das duas empresas agora estarão na berlinda, uma vez que o alinhamento de forças no setor é crucial para o crescimento em um cenário econômico desafiador. Portanto, os próximos passos e novas articulações entre as demais operadoras poderão configurar um novo panorama no cenário da aviação comercial brasileira.