ECONOMIA – Geraldo Alckmin afirma compromisso do governo com o arcabouço fiscal e defende cortes de gastos para melhoria da arrecadação.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reafirmou o compromisso do governo com o arcabouço fiscal e destacou a necessidade de reduzir os gastos e melhorar a arrecadação por meio do combate à sonegação. As declarações foram feitas em um evento realizado dois dias após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defender a aceleração da agenda de revisão dos gastos públicos.

Alckmin ressaltou a importância do arcabouço fiscal, que foi estabelecido em 2023 para substituir a política do teto de gastos. Ele explicou que essa nova política fiscal torna o limite de despesas mais flexível, levando em consideração a meta de resultado primário.

“Em 2020, o déficit primário foi quase 10% do PIB, e hoje estamos falando de reduzir esse déficit para menos de 0,5%, com a meta de chegar a zero. Para atingir esse objetivo, é fundamental melhorar a arrecadação combatendo a sonegação e reduzir os gastos, além de analisar a eficiência de cada investimento”, destacou Alckmin.

O vice-presidente também mencionou a importância da reforma tributária, ressaltando que a regulamentação dessa reforma exigirá diálogo com o Congresso Nacional. Ele afirmou que o mais difícil já foi feito na aprovação da reforma, que prevê a unificação do ICMS e do IPI a outros tributos a partir de 2033, visando simplificar o sistema.

Alckmin enfatizou que a implementação das medidas será gradativa e que o objetivo é estimular o crescimento das exportações e dos investimentos. Ele ainda destacou a importância do setor de transporte rodoviário de cargas para a economia brasileira, ressaltando os investimentos que estão sendo feitos para melhorar a infraestrutura de transporte no país.

Por fim, o vice-presidente ressaltou a importância de continuar trabalhando para fortalecer a economia brasileira e destacou a necessidade de estímulo ao crescimento das exportações. As declarações foram feitas durante o encerramento do 17º Congresso do Transporte Rodoviário de Cargas da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, em Campos do Jordão.

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