De acordo com a GM, antes de recorrer às demissões, a empresa tentou implementar outras medidas para lidar com a situação, como a suspensão temporária do contrato de trabalho, férias coletivas, dias de folga e até mesmo ofereceu um programa de desligamento voluntário. No entanto, todas essas ações foram insuficientes para resolver a situação.
Em comunicado, a GM ressaltou a necessidade de se adequar às demandas do mercado e garantir a sustentabilidade da empresa no futuro. Ainda assim, a montadora reconhece o impacto que essa decisão terá na vida dos funcionários e suas famílias.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos se manifestou sobre as demissões, afirmando que os trabalhadores foram informados através de telegramas enviados pela empresa. O sindicato criticou a postura da GM, alegando que não houve negociação prévia com a entidade e classificou a atitude como covarde. Além disso, ressaltou que a empresa não está passando por uma crise econômica, citando os lucros globais de US$ 2,4 bilhões divulgados pela GM no primeiro trimestre de 2023.
Diante desses fatos, o sindicato está exigindo o cancelamento das demissões e a reintegração dos trabalhadores. Uma assembleia foi convocada para discutir o assunto e buscar soluções para a situação enfrentada pelos funcionários. Além disso, o sindicato pretende cobrar medidas do governo federal para lidar com o problema.
Nesse contexto, é importante ressaltar que as demissões anunciadas pela GM geram preocupações quanto ao impacto social e econômico nas cidades afetadas, especialmente considerando o atual cenário de reaquecimento da economia brasileira. O fechamento de postos de trabalho pode comprometer o sustento de diversas famílias e afetar a economia local.
Resta aguardar os desdobramentos dessa situação e acompanhar as medidas que serão adotadas tanto pela GM quanto pelo sindicato dos metalúrgicos, no intuito de buscar uma solução que minimize os impactos negativos dessa decisão e garanta a estabilidade econômica e social dos trabalhadores envolvidos.