Os recursos utilizados incluíram créditos extraordinários, sendo que R$ 6,5 bilhões foram destinados à capitalização do Fundo de Apoio à Infraestrutura, responsável por financiar obras de recuperação no estado. Além disso, o Fundo Garantidor de Investimentos e o Fundo de Garantia de Operações receberam cerca de R$ 6,05 bilhões para apoiar micro e pequenas empresas.
Outros investimentos foram realizados, como a antecipação de precatórios da Previdência Social no valor de R$ 2,83 bilhões para os cidadãos do estado, subvenções para o crédito rural, apoio a microempresas e empresas de pequeno porte, além de auxílio a estados, municípios e servidores públicos.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou a eficácia do programa de ajuda ao Rio Grande do Sul, mencionando indicadores positivos e a recuperação econômica como consequência das medidas adotadas. Apesar do fim do decreto de calamidade pública no estado, alguns recursos residuais ainda podem ser utilizados em 2025.
Os gastos com a reconstrução do Rio Grande do Sul impactaram no déficit primário de R$ 43,006 bilhões em 2024. No entanto, os créditos extraordinários foram excluídos da meta de déficit primário do arcabouço fiscal, que tinha uma margem de tolerância de R$ 28,75 bilhões. O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública.
Com essas informações, fica evidente o esforço e a importância dos investimentos realizados para a reconstrução do Rio Grande do Sul após os danos causados por desastres naturais. A união de esforços entre governo e sociedade é fundamental para a recuperação e fortalecimento da região.