De acordo com o ministro, são profissionais que possuem vasta experiência na área e que já são conhecidos no setor financeiro. “Não há surpresas”, afirmou Haddad ao sair do Ministério da Fazenda em direção ao Palácio do Planalto, onde participaria de uma reunião. Ele informou que os nomes dos futuros diretores serão divulgados ainda nesta semana.
Na segunda-feira, Haddad também comunicou as indicações ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O objetivo do governo é obter a aprovação dos dois nomes até a terceira semana de dezembro, antes do fim do ano legislativo, para que os novos diretores possam assumir seus cargos em janeiro.
Os futuros diretores irão ocupar as posições deixadas pela diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Fernanda Guardado, e pelo diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Maurício Moura. Conforme a legislação que concedeu autonomia ao BC, os mandatos deles terminam no final deste ano.
A nomeação dos diretores do Banco Central é uma decisão importante para a condução da política monetária do país. Os escolhidos terão a responsabilidade de tomar decisões que afetam a economia brasileira, como a definição da taxa básica de juros, a Selic, e a manutenção da estabilidade financeira.
A autonomia do BC, conquistada recentemente, é um marco importante para o país, pois garante a independência da instituição no cumprimento de sua principal missão: garantir a estabilidade de preços. Com a autonomia, o Banco Central fica livre de interferências governamentais e ganha credibilidade junto aos investidores e ao mercado financeiro.
A escolha de diretores experientes e reconhecidos é fundamental para que o Banco Central possa continuar desempenhando seu papel de forma eficiente e transparente. A expectativa é de que as indicações sejam bem recebidas pelo mercado e contribuam para manter a confiança dos investidores na economia brasileira. A divulgação dos nomes nos próximos dias será aguardada com grande expectativa pelos agentes econômicos.
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