No cenário do canal financeiro, que engloba investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações, houve uma saída de US$ 2,009 bilhões. Esse resultado é derivado de compras que totalizaram US$ 43,307 bilhões e vendas que atingiram US$ 45,316 bilhões.
Quanto ao comércio exterior, os dados preliminares de julho mostram um saldo positivo de US$ 2,946 bilhões. Este resultado se deve à combinação de importações no valor de US$ 17,841 bilhões e exportações que chegaram a US$ 20,787 bilhões, destacando a robustez do setor exportador neste período.
Durante a semana de 22 a 26 de julho, o Brasil registrou um fluxo cambial positivo de US$ 1,771 bilhão. No canal financeiro, observou-se uma entrada líquida de US$ 963 milhões, com compras que somaram US$ 10,948 bilhões e vendas que alcançaram US$ 9,985 bilhões. O comércio exterior também demonstrou um desempenho positivo, com um saldo de US$ 808 milhões, resultante de importações no valor de US$ 5,109 bilhões e exportações que totalizaram US$ 5,917 bilhões.
No acumulado do ano até 26 de julho, o saldo cambial é positivo em US$ 12,375 bilhões, superando o resultado do mesmo período em 2023, quando a entrada líquida de dólares no Brasil foi de US$ 11,491 bilhões. Este desempenho é notável, considerando que no período foram registradas saídas líquidas de US$ 41,589 bilhões, resultado de aportes no valor de US$ 337,538 bilhões e saídas que somaram US$ 379,127 bilhões.
O Banco Central também destacou que o saldo do comércio exterior permanece positivo em 2024. Entre janeiro e 26 de julho, o saldo acumulado foi de US$ 53,964 bilhões. Este valor resulta de importações que totalizaram US$ 124,633 bilhões e exportações que alcançaram US$ 178,597 bilhões, corroborando a força contínua do setor exportador brasileiro.
Esses números indicam um panorama financeiro e comercial resiliente para o Brasil, apesar das flutuações e desafios econômicos globais. A informação sobre o fluxo cambial e os saldos comerciais fornecem importantes indicadores sobre a saúde econômica do país, reflexo tanto da confiança internacional quanto da dinâmica interna de compra e venda de bens e serviços.