Haddad afirmou que fez questão de consultar Campos Neto para que a transição fosse mais longa, com a indicação saindo até setembro para a troca de comando em 2025. Ele ressaltou que acredita que o presidente Lula já está considerando o assunto.
Durante a conversa com Campos Neto, que ocorreu no início do ano, antes das tensões entre Lula e o presidente do BC se agravarem, Haddad ressaltou que a decisão sobre o momento da indicação do futuro comandante do BC depende do presidente.
Segundo Haddad, ele e Campos Neto chegaram à conclusão de que agosto seria um bom mês para o anúncio, a fim de proporcionar um prazo de transição adequado. O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também expressou a crença de que a indicação e a sabatina do futuro presidente do BC sairão até a segunda semana de setembro, com a possibilidade de um esforço concentrado de votações durante a primeira semana do mês.
O mandato de Campos Neto, assim como o dos diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina Barros, encerra no fim do ano. O governo ainda não definiu se indicará os três nomes de uma só vez ou se deixará a indicação dos diretores para o fim do ano.
Portanto, a escolha do novo presidente do Banco Central é assunto de destaque no cenário econômico e político brasileiro, com a expectativa de que a transição seja conduzida de forma eficiente e sem interferências.