ECONOMIA – Fernando Haddad se reúne com Rodrigo Pacheco para discutir impasse nas emendas parlamentares e votação do pacote de corte de gastos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve uma reunião nesta segunda-feira (9) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir o impasse na liberação de emendas parlamentares que pode atrasar a votação do pacote de corte de gastos. O encontro se deu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino negar um recurso da Advocacia-Geral da União para revisar as regras definidas pela Corte para o repasse de emendas.

Durante a reunião, Haddad ressaltou a importância do diálogo com os parlamentares e mencionou a reunião que o presidente Lula teve com os presidentes das casas legislativas para buscar um encaminhamento que atenda aos anseios dos parlamentares. O objetivo é garantir a votação do pacote fiscal antes do recesso parlamentar.

No fim da tarde, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, reuniu-se com a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados e ressaltou a possibilidade de aprovação das propostas ainda esta semana. No entanto, ele não descartou a possibilidade de edição de uma medida provisória caso o pacote não seja aprovado antes do recesso.

Haddad também abordou as críticas feitas pelo PT à proposta de restrição do Benefício de Prestação Continuada (BPC), parte do pacote de corte de gastos. O ministro destacou que o governo busca esclarecer que não pretende cortar direitos, mas sim intensificar a revisão de cadastros e apertar critérios para evitar fraudes e economizar.

Além disso, Haddad enfatizou a importância do pacote para restabelecer a confiança na economia e destacou as estimativas de economia previstas. Segundo ele, as medidas adotadas visam ajustar as estimativas de gastos e podem ajudar a ancorar as expectativas econômicas. O ministro destacou que o pacote representa uma economia significativa de recursos nos próximos anos.

Em resumo, a reunião entre Haddad e Pacheco foi marcada pela busca de soluções para o impasse na liberação de emendas parlamentares e pela urgência na aprovação do pacote de corte de gastos para garantir a estabilidade fiscal e econômica do país.

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