O diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg, destacou que esse resultado está ligado ao cenário econômico em deterioração, com previsão de aumento da inflação e consequentemente, dos juros ao longo do ano. Sardenberg ressaltou que o desempenho real do crédito dependerá de variáveis como o cenário fiscal, que podem alterar a perspectiva atual.
A pesquisa realizada com executivos de 21 bancos entre os dias 5 e 10 de fevereiro também trouxe outras projeções para a economia. A maioria dos entrevistados (76,2%) acredita que a taxa Selic ultrapassará 14,25% em 2025. Já em relação à taxa de câmbio, a expectativa é de uma ligeira depreciação, com o dólar atingindo R$ 5,95 até setembro. Na pesquisa anterior, os entrevistados previam um câmbio próximo de R$ 6.
Quanto à inflação, a maioria dos participantes (47,6%) acredita que ela deve se manter próxima a 5,5%. Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), mais da metade dos entrevistados (52,4%) projeta um crescimento em torno de 2% em 2025.
Essas projeções refletem as incertezas e desafios econômicos que o país enfrenta e demonstram a importância de monitorar e ajustar as políticas econômicas para garantir um crescimento sustentável e estável no futuro.