Em suas declarações aos jornalistas, o presidente da Febraban reiterou o compromisso dos bancos em apoiar Haddad, mesmo diante de rumores de desconfianças sobre o cumprimento das metas fiscais. “Considerando também as circunstâncias e os últimos acontecimentos de tensionamentos sobre discussões a respeito do cumprimento das metas fiscais e do arcabouço fiscal, nós aqui estivemos também para reafirmar o apoio do setor bancário ao ministro”, afirmou Sidney.
A reunião da semana passada do ministro Haddad com representantes do setor bancário em São Paulo gerou incertezas no mercado. Rumores sobre um possível contigenciamento de gastos dependente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a mudança no arcabouço fiscal foram rapidamente disseminados, impactando a cotação do dólar no encerramento da bolsa.
Diante disso, Haddad precisou convocar uma coletiva de imprensa para esclarecer a situação e refutar as interpretações equivocadas. “Não teve nada no sentido de que o arcabouço poderia ser mudado, foi exatamente o contrário do que eu falei. Eu falei que, sim, se algumas despesas crescessem além do previsto, poderia haver um contingenciamento de gasto, que é absolutamente normal e aderente ao que prevê o arcabouço fiscal”, esclareceu o ministro.
Com a manifestação de apoio da Febraban ao ministro Haddad, o setor bancário demonstra confiança em suas ações e diretrizes para o equilíbrio fiscal do país. A articulação entre as instituições financeiras e o governo é considerada fundamental para a manutenção da estabilidade econômica e o alcance das metas estabelecidas.