ECONOMIA – Exportações brasileiras para China caem, mas importações aumentam, aponta pesquisa do Ibre/FGV; superávit no comércio exterior Brasileiro deve chegar entre US$74 bi e US$78 bi.



A participação da China nas exportações brasileiras apresentou queda ao longo deste ano, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta terça-feira (17). Mesmo com essa redução, a China se mantém como a principal parceira comercial do Brasil, representando 28,6% das exportações do país. Esse percentual é menor do que os 30,7% registrados em 2023.

Por outro lado, as importações brasileiras provenientes da China aumentaram, passando de 21,9% para 24,1% do total. Essa mudança é atribuída ao crescimento das exportações para os Estados Unidos e para a União Europeia, além da redução nas importações desses parceiros comerciais. No caso da Argentina, mesmo enfrentando uma crise econômica, o país aumentou sua importação de produtos brasileiros e também exportou mais para o Brasil, principalmente no setor automotivo.

O saldo da balança comercial brasileira até novembro foi de US$ 69,9 bilhões, e a projeção da FGV é que o Brasil termine o ano com um superávit entre US$ 74 bilhões e US$ 78 bilhões nas trocas comerciais. Quando se analisa apenas as relações comerciais com a China, o Brasil já acumula um superávit de US$ 31 bilhões, o que representa 44,3% do saldo total da balança comercial.

Esses números refletem a importância da parceria entre Brasil e China no comércio exterior e evidenciam a necessidade de diversificação dos parceiros comerciais para manter um equilíbrio nas trocas comerciais. A tendência é que a relação comercial entre os dois países continue a se desenvolver, com impactos significativos na economia brasileira.

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