ECONOMIA – Exportações brasileiras disparam 4,8% em julho, com forte crescimento para Argentina e México, enquanto importações também aumentam 8,4%.

As exportações brasileiras apresentaram um resultado positivo significativo em julho, crescendo 4,8% em valor em comparação ao mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, o total exportado atinge impressionantes R$ 198 bilhões. Este aumento é creditado, em grande parte, ao fortalecimento das relações comerciais com diversos parceiros, incluindo Estados Unidos, México, Argentina, União Europeia e Japão.

Ao analisar os números, observa-se que o crescimento em volume foi ainda mais acentuado, com um incremento de 7,2% em relação a julho do ano anterior. Segundo dados da balança comercial divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em julho, o Brasil exportou um total de US$ 32,31 bilhões. De janeiro a julho, as exportações totalizaram US$ 198 bilhões, sinalizando um crescimento modesto de 0,1% em valor e um aumento de 2% em volume comparado ao mesmo período de 2024. Ademais, a corrente de comércio acumulada no ano soma US$ 359 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 37 bilhões.

Entre os principais destinos das exportações brasileiras, a Argentina se destacou com um crescimento de 42,4% em volume, seguido pelo México, que registrou um aumento de 17,2%. As exportações para a União Europeia cresceram 7,4%, enquanto para o Japão e Estados Unidos o crescimento foi, respectivamente, de 7,3% e 5%.

Os produtos que mais contribuíram para essa alta nas exportações incluem carne bovina, óleos brutos de petróleo, minérios de cobre e café não torrado. O setor industrial também teve um desempenho notável, com a Indústria de Transformação alcançando um crescimento de 7,4% em valor, seguida pela Indústria Extrativa com 3,6% e, por último, a Agropecuária com um crescimento de 0,3%.

No entanto, o cenário das importações também apresentou um aumento considerável, com um crescimento de 8,4% em valor em julho. As importações totalizaram US$ 25,2 bilhões, com destaque para bens de capital, que cresceram 13,4%, bens intermediários com 10,8% e bens de consumo com 5,1%. Em termos acumulados, as importações no ano registraram um aumento de 8,3% em valor e 9,7% em volume, totalizando até julho US$ 161 bilhões. Essa dinâmica reflete um mercado cada vez mais integrado e dinâmico.

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