André e Henrique são conhecidos por serem proprietários de empresas que, segundo as investigações, teriam se associado a práticas fraudulentas dentro do banco, relacionado a uma série de operações irregulares. Enquanto os dois executivos conseguiram a liberdade sob a presunção de inocência, Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, permanece preso. A sua solicitação de habeas corpus foi negada, e ele continua sob custódia na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
Em comunicado, a defesa de Maia enfatizou que ele não cometeu atos ilícitos e que está disposto a colaborar com as investigações. Os advogados declararam que a liberação do executivo reforça a integridade da presunção de inocência, destacando que não existem justificativas que sustentem a continuidade de medidas restritivas.
A investigação da Polícia Federal, que foca no Banco Master, envolve a emissão de títulos de crédito falsos por diversas entidades do Sistema Financeiro Nacional. Estima-se que as fraudes possam ter movimentado até R$ 12 bilhões, envolvendo práticas como simulação de empréstimos e venda irregular de carteiras de crédito. Além do Banco Master, outras instituições, como o Banco Regional de Brasília (BRB), também estão sob escrutínio, levando ao afastamento de seus principais executivos. Essa situação ressalta a gravidade dos problemas enfrentados pelo setor financeiro e a necessidade de maior transparência e fiscalização.
À medida que a investigação avança, o cenário em torno do Banco Master e seus executivos continua a se intensificar, prometendo desdobramentos que poderão impactar significativamente o mercado financeiro e a confiança do público nas instituições bancárias.
