A especialista enfatiza que é fundamental analisar as metas traçadas, assegurando que sejam acessíveis dentro das limitações da vida cotidiana. “O principal ponto é pensar em metas realistas e no que posso fazer hoje”, sugere, defendendo um planejamento consciente. Em um mundo cada vez mais digital, resgatar o hábito de escrever à mão pode ser um recurso valioso para concretizar objetivos. A prática de anotar episódios positivos do dia a dia pode ajudar na construção de uma perspectiva mais otimista. Ela recomenda que, ao entrarmos em um novo ano com promessas, devemos escrever sobre elas em um caderno, voltando a essa escrita mensalmente para refletir sobre o progresso.
Estabelecer resoluções é importante, pois gera um movimento na vida. A especialista ressalta que é preciso respeitar o próprio ritmo: “A obrigação não é com o mundo, é com você”. Fazer um balanço dos momentos positivos pode ser uma ferramenta eficaz para evitar a armadilha da negatividade, que tende a dominar nossa mente. Focar nas experiências benéficas, mesmo que simples, é fundamental para encontrar um equilíbrio emocional ao longo do ano.
Além disso, é crucial permitir-se sentir tristeza ou frustração quando as metas não são alcançadas, reconhecendo que algumas demandas podem ser influenciadas por expectativas externas. A autocompaixão surge como um caminho para reavaliar essas metas. “Não é porque este ano não deu certo que o próximo precisa ser um fardo. É preciso repensar e replanejar”, aconselha a especialista, sublinhando a importância do autocuidado e da possibilidade de um novo começo. Encarar a vida com realismo e compaixão pode transformar a dinâmica das resoluções de fim de ano, fazendo com que se tornem um impulso genuíno para o crescimento pessoal.
