Recentemente, a fabricante de veículos elétricos Tesla, liderada por Musk, fechou um contrato de longo prazo com a mineradora brasileira Vale para o fornecimento de níquel, um mineral essencial para a produção de baterias. Com isso, a Vale se tornou uma importante fornecedora de matéria-prima para os veículos da Tesla. Além disso, especialistas sugerem que o interesse de Musk no lítio brasileiro está crescendo, visto que o material é fundamental para as baterias dos carros elétricos.
No entanto, a presença de Musk no Brasil não se limita apenas ao setor de mineração. Sua empresa aeroespacial SpaceX também tem interesse no mercado brasileiro, com a Anatel aprovando o uso dos satélites Starlinks da SpaceX no país. Essa expansão despertou preocupações, especialmente relacionadas à segurança nacional, como o controle de informações na região amazônica, que agora é feito por Musk através de sua empresa.
Além disso, a possível venda da empresa canadense Sigma Lithium para a chinesa BYD, concorrente direta da Tesla, também está gerando tensões para Musk, que vê a operação como uma potencial ameaça aos seus interesses no Brasil. A aquisição da Sigma pela BYD poderia fortalecer a presença da concorrente chinesa no país, o que poderia afetar os negócios de Musk na região.
Diante desse cenário, Musk enfrenta não apenas desafios de mercado, mas também questões geopolíticas, já que a disputa por recursos estratégicos como o níquel e o lítio está se intensificando em nível internacional. Com um vasto império empresarial e interesses diversificados, o multibilionário Elon Musk mostra que suas ambições não conhecem fronteiras, e o Brasil se tornou um novo campo de batalha para suas investidas.
