O novo nome, Axia, tem raízes no idioma grego, onde significa “valor”. A escolha reflete a intenção da empresa de se posicionar como um eixo central no setor elétrico, promovendo conexão e articulação. Importante ressaltar que a mudança de marca não altera os compromissos contratuais, empresariais ou regulatórios que a companhia mantém.
A Eletrobras foi criada em 1962 e foi estatal até 2022, quando ocorreu sua privatização durante o governo de Jair Bolsonaro. Em uma mensagem direcionada aos acionistas, o presidente da empresa, Ivan Monteiro, destacou que essa mudança representa uma transformação profunda vivida pela organização nos últimos três anos, além de enfrentar desafios significativos no atual cenário do setor de energia. Segundo ele, “evoluímos nossa governança, ampliamos investimentos, fortalecemos nossa estrutura e nos reposicionamos para responder a um setor em transição, marcado por novas tecnologias e mudanças regulatórias”.
Embora a empresa tenha sido privatizada, o governo federal ainda possui uma participação acionária significativa. O Grupo Governo, que inclui acionistas como a União, o BNDES, e fundos de previdência como Petros e Previ, detém 41,4% das ações totais da Axia, além de 14% das ações preferenciais, que conferem poder de voto.
Além dessa mudança, a Axia Energia também fez ondas no mercado ao vender sua participação de 68% na Eletronuclear para o Grupo J&F, que é vinculado aos irmãos Joesley e Wesley Batista. Essa transação impacta diretamente o Complexo Nuclear de Angra dos Reis, localizado no litoral sul do estado do Rio de Janeiro.
Essa nova nomenclatura e os recentes movimentos estratégicos refletem um reposicionamento da companhia em um setor em constante evolução, evidenciando sua busca por inovação e sustentabilidade na geração de energia.
