De acordo com a pesquisa, o crescimento acelerado foi impulsionado principalmente pelo incremento no consumo, que foi fortalecido pela recuperação do mercado de trabalho e pela ampliação do crédito. O setor de serviços foi o grande destaque nesse processo, com uma expansão de 15,9% entre 2022 e 2024. Em Minas Gerais, esse aumento foi ainda mais expressivo, alcançando 32,7%.
O crescimento no setor de serviços teve início durante a pandemia, em junho de 2020, e foi impulsionado pela rápida digitalização do consumo, tanto por parte de empresas já consolidadas quanto por novos negócios. Por outro lado, a indústria apresentou uma recuperação inicial rápida, retornando aos níveis pré-pandemia em agosto de 2020, porém, enfrentou momentos de estagnação a partir de 2021.
Para Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, a indústria enfrentou desafios como a inflação elevada e ajustes na política monetária, mas continua sendo fundamental para garantir um crescimento sustentado a longo prazo. A federação aponta que o ciclo de crescimento foi sustentado por políticas de estímulo fiscais e monetárias, porém, o aumento da inflação foi um efeito colateral difícil de administrar, levando ao incremento na taxa básica de juros (Selic).
Em resumo, a economia brasileira no pós-pandemia mostrou uma recuperação robusta, com destaque para o setor de serviços, evidenciando a importância de políticas assertivas para o crescimento econômico sustentado.









