Os setores de serviços e indústria foram os principais responsáveis por impulsionar o crescimento do PIB, apresentando altas de 3,7% e 3,3%, respectivamente, em comparação com o ano anterior. Por outro lado, a agropecuária teve um recuo de 3,2% no mesmo período.
Ao longo dos últimos anos, a economia brasileira passou por flutuações significativas. Em 2020, no início da pandemia, houve uma queda de 3,3% no PIB, seguida por um crescimento de 4,8% em 2021, 3% em 2022, e 3,2% em 2023, culminando no aumento de 3,4% em 2024.
O cálculo do PIB pode ser feito tanto pela ótica da produção, analisando o desempenho das atividades econômicas, quanto pelo lado do consumo, considerando os gastos e investimentos. Destaques no setor de produção incluem outras atividades de serviços, indústria de transformação, comércio e construção.
No que diz respeito ao consumo, as famílias foram fundamentais para o crescimento, expandindo seu consumo em 4,8%. A disponibilidade de renda para a população, aliada a programas de transferência de renda do governo e melhoria no mercado de trabalho, foram citadas como fatores que impulsionaram o consumo das famílias.
O país encerrou o ano de 2024 com uma taxa de desemprego de 6,6%, a menor já registrada. Além disso, os investimentos apresentaram um aumento de 7,3%, enquanto o consumo do governo cresceu 1,9%. As importações tiveram alta de 14,7% e as exportações de 2,9% no mesmo período.
No quarto trimestre de 2024, a economia teve um crescimento de 0,2%, destacando-se a estabilidade. Fatores como a inflação e o aumento dos juros foram apontados como obstáculos para um crescimento ainda maior no período. O PIB per capita também apresentou um avanço de 3% em relação a 2023, já descontada a inflação.
Em resumo, o cenário econômico brasileiro em 2024 foi marcado por um crescimento sólido, impulsionado principalmente pelos setores de serviços, indústria e consumo das famílias, mesmo diante de desafios como a inflação e variações nos mercados internacionais.
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