ECONOMIA – Economia Brasileira Alcança Novo Recorde com Crescimento de 1,4% no PIB; Agropecuária e Serviços em Alta, Indústria Segue Abaixo do Pico de 2013

O Brasil alcançou um novo marco econômico com um crescimento de 1,4% em seu Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao último trimestre de 2024. Este aumento notável marca a continuidade de um desempenho consistentemente forte, visto que o país vem estabelecendo recordes consecutivos de PIB há 14 trimestres, desde o final de 2021. Esses números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Neste mesmo trimestre, os setores de agropecuária e serviços também se destacaram ao atingirem níveis recordes. Os serviços, especialmente, têm mostrado um crescimento robusto ao longo de 15 trimestres, desde o terceiro trimestre de 2021. Além disso, do ponto de vista da demanda, houve um aumento considerável em várias áreas, incluindo o consumo das famílias e das exportações, refletindo uma recuperação econômica que agrega Fortaleza ao setor.

No entanto, a situação da indústria e dos investimentos é menos otimista. As atividades industriais permanecem abaixo dos níveis recordes de 2013. Por exemplo, a formação bruta de capital fixo está 6,7% abaixo do que foi registrado naquele período. Esse cenário é preocupante, uma vez que a indústria é a única das três principais atividades econômicas que ainda não retornou ao seu pico. Segundo Rebeca Palis, pesquisadora do IBGE, essa condição reflete desafios que o setor enfrenta.

O crescimento do PIB neste último trimestre foi, em grande parte, impulsionado pela agricultura, que teve um impressionante crescimento de 12,2%. De acordo com especialistas, este desempenho se deve, em parte, a condições climáticas favoráveis e colheitas abundantes, especialmente das lavouras de soja e milho, que se destacam no primeiro semestre do ano.

Os serviços, que representam cerca de 70% da economia brasileira, também mostraram um crescimento modesto de 0,3%. As atividades de informação e comunicação foram as que mais se destacaram, com uma alta de 3%. Por outro lado, a indústria apresentou um recuo de 0,1%, influenciada por quedas significativas nas áreas de construção e transformação.

A análise do consumo das famílias mostra um aumento de 1%, mas este crescimento é moderado devido a desafios econômicos, como a inflação persistente e uma política monetária restritiva. Apesar desses fatores adversos, a melhora nas condições do mercado de trabalho e os programas de transferência de renda do governo continuam a impulsionar o consumo, embora os especialistas apontem que um ambiente de juros altos possa limitar um crescimento mais robusto.

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