Economia dos EUA em alerta: Possibilidade de recessão preocupa investidores e analistas após pronunciamento de Donald Trump.



A possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos voltou a ganhar destaque nos noticiários financeiros após declarações do presidente Donald Trump e de autoridades do governo. Em entrevista à Fox News, Trump não descartou a hipótese de uma recessão na maior economia do mundo, o que gerou preocupações nos mercados e entre analistas.

Desde o início do mandato de Trump, as empresas listadas nas principais bolsas de valores dos EUA perderam cerca de US$ 4 trilhões em valor de mercado. Índices como o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq apresentaram quedas significativas neste ano, refletindo a volatilidade do mercado.

O Federal Reserve, banco central dos EUA, reduziu suas projeções de crescimento do PIB do país de 2,1% para apenas 1,7% em 2025. A incerteza econômica se intensifica com a guerra comercial promovida por Trump contra diversos países, como China, União Europeia e Brasil, com imposição de tarifas e retaliações comerciais.

Analistas do JPMorgan estimam que a economia dos EUA cresça apenas 1% no primeiro trimestre deste ano, com uma probabilidade de recessão nos próximos 12 meses em torno de 40%. Outras instituições, como Goldman Sachs e BCA Research, também apontam para um cenário de risco de recessão nos próximos meses.

Além da questão da recessão, a inflação também preocupa os investidores, especialmente devido às tarifas implementadas por Trump sobre produtos importados. A expectativa de inflação para os próximos anos é a maior em décadas, o que pode afetar o poder de compra dos consumidores americanos.

Diante desse cenário de incerteza e instabilidade econômica, a possibilidade de uma recessão nos EUA persiste no radar dos especialistas. A imprevisibilidade das ações de Trump e as consequências da guerra comercial são fatores que contribuem para a preocupação dos mercados e dos analistas sobre o futuro da economia norte-americana.

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