ECONOMIA – Dólar tem maior queda semanal desde agosto e fecha a sexta-feira estável após divulgação da prévia da inflação.



Em mais um dia de oscilações no mercado financeiro, o dólar apresentou uma queda pela quinta vez consecutiva, registrando o maior recuo semanal desde agosto. A bolsa de valores, por sua vez, teve um dia de altos e baixos, mas fechou praticamente estável após a divulgação da prévia da inflação de janeiro.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (24) sendo vendido a R$ 5,918, com uma diminuição de R$ 0,008 (-0,13%). Durante a tarde, a cotação chegou a atingir R$ 5,86 por volta das 14h, mas posteriormente teve sua queda diminuída, à medida que investidores aproveitavam os preços mais baixos para adquirir dólares. Próximo ao fim da sessão, o câmbio finalizou próxima da estabilidade.

Este valor do dólar norte-americano é o mais baixo desde 27 de novembro e representa um recuo de 2,42% ao longo da semana, configurando-se como a maior queda em cinco dias úteis desde agosto do ano passado.

Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, terminou o dia aos 122.447 pontos, com uma queda de apenas 0,03%. Durante o dia, o indicador teve várias reviravoltas, mas acabou encerrando em território negativo devido à alta dos juros no mercado futuro.

Os fatores que influenciaram o mercado nesta sexta-feira foram tanto internos quanto internacionais. A divulgação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou para 0,11% em janeiro teve impacto na bolsa, mesmo que tenha sido o menor nível registrado para meses de janeiro desde a adoção do real.

No cenário internacional, a queda do dólar ocorreu em todo o mundo após o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizar a possibilidade de um acordo comercial com a China após uma conversa com o presidente chinês, Xi Jingping. Esse anúncio, feito em uma entrevista à Fox News, tranquilizou o mercado global, reduzindo as especulações sobre possíveis tarifas impostas pelo governo norte-americano.

Dessa forma, o mercado financeiro encerrou a semana com esses movimentos contrastantes, resultado de um cenário econômico e político bastante dinâmico.

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