O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,783, apresentando uma queda de R$ 0,087 (-1,48%). Durante todo o dia, a cotação da moeda norte-americana operou em baixa, chegando a atingir R$ 5,75 no seu valor mínimo por volta das 13h15.
Vale ressaltar que na última sexta-feira (1º), o dólar estava cotado a R$ 5,87, atingindo o seu maior valor em quatro anos e a segunda maior cotação nominal desde a implantação do Plano Real. Mesmo com a queda desta segunda-feira, a moeda acumula uma alta de 1,31% em uma semana e de 19,16% em 2024.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 130.515 pontos, apresentando uma alta de 1,73%. Essa recuperação foi impulsionada principalmente pelas ações de mineradoras, bancos e empresas ligadas ao consumo doméstico.
O cenário de alívio se estendeu tanto no mercado interno quanto no global. No Brasil, a desistência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de viajar para a Europa e a possibilidade de anúncio do pacote de corte de gastos obrigatórios ainda nesta semana foram bem recebidos pelos investidores.
No âmbito externo, o dólar teve uma queda em relação às principais moedas de países emergentes, devido à redução das apostas na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos nesta terça-feira (5). Além disso, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano recuaram, incentivando a migração de capitais financeiros para países emergentes, como o Brasil.
Em resumo, foi um dia positivo para o mercado financeiro, com cenários otimistas tanto internos quanto externos.
