O dólar comercial encerrou o dia sendo negociado a R$ 5,414, representando uma queda de 1,12% em relação ao dia anterior. Mesmo com uma abertura estável, a moeda norte-americana teve uma diminuição consistente ao longo do dia, se aproximando do valor mais baixo registrado no período.
Esta queda significativa coloca o dólar no menor valor desde o dia 24 de junho, quando fechou a R$ 5,39. Em um panorama anual, a moeda acumula uma queda de 3,11% no mês de julho, porém, ainda apresenta um aumento de 11,59% em relação ao início do ano.
No campo das ações, o índice Ibovespa teve um desempenho positivo, chegando aos 127.108 pontos, o que representa uma alta de 0,44%. Essa sequência de altas é a maior registrada em um ano e foi impulsionada, em grande parte, por empresas voltadas para o mercado interno, enquanto as exportadoras enfrentaram uma baixa devido à desvalorização do dólar.
Curiosamente, a queda do dólar aconteceu mesmo com a valorização da moeda no mercado internacional. A audiência do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Senado norte-americano, resultou em interpretações mistas por parte dos investidores, causando uma movimentação incomum no mercado.
Por fim, as atenções agora se voltam para as negociações em torno da reforma tributária, cujo texto está sendo finalizado. A votação do projeto de lei complementar está prevista para ocorrer na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10), enquanto declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacam a importância de garantir recursos para cobrir a desoneração da folha de pagamento, reforçando o compromisso da equipe econômica em evitar perdas de receitas.
Com informações da Reuters, o cenário financeiro brasileiro se mantém volátil e sujeito a mudanças inesperadas, refletindo as incertezas e desafios da economia global.