O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,568, registrando uma queda de R$ 0,097 (-1,71%). Durante toda a sessão, a cotação manteve-se em baixa, alcançando o valor mínimo de R$ 5,54 por volta das 14h. Essa foi a maior queda percentual diária da moeda norte-americana desde agosto de 2023, acumulando uma alta de 14,73% ao longo de 2024.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o presidente Lula da Silva se reuniram com a equipe econômica no Palácio do Planalto para discutir medidas na área. Haddad atribuiu a queda do dólar à melhoria da comunicação do governo, destacando a importância de uma comunicação eficaz para o mercado financeiro.
No campo das ações, o índice Ibovespa da B3 fechou o dia em alta, atingindo os 125.805 pontos com um aumento de 0,82%. As ações de mineradoras e bancos foram as responsáveis por impulsionar essa alta.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para o alívio no mercado financeiro. A diminuição na geração de empregos nos Estados Unidos em junho foi bem recebida pelos investidores, pois abre margem para o Federal Reserve começar a reduzir os juros da maior economia do mundo no segundo semestre.
Por outro lado, as declarações do presidente Lula no lançamento do Plano Safra no Palácio do Planalto também tiveram impacto nas negociações. Lula comprometeu-se a buscar o equilíbrio das contas públicas e enfatizou a importância da responsabilidade fiscal.
Novas orientações foram discutidas na Junta de Execução Orçamentária ao longo do dia, com Haddad reiterando a mensagem de que o câmbio vai se ajustar e afirmando que o Banco Central possui autonomia para atuar conforme julgar necessário. A expectativa é de que essas medidas mantenham a estabilidade no mercado financeiro nos próximos dias.