ECONOMIA – “Dólar fecha em R$ 5,42 e bolsa recupera 136 mil pontos, impulsionados por otimismo e expectativas de cortes nos juros pelo Federal Reserve.”

Em um dia marcado por otimismo no mercado financeiro, o dólar viu sua cotação cair para cerca de R$ 5,40, atingindo o menor valor em mais de um mês. O encerramento do dia foi com a moeda americana cotada a R$ 5,423, uma queda de R$ 0,041, ou 0,74%, em relação ao dia anterior. Durante a manhã, o dólar apresentou oscilações, mas acompanhou uma tendência de baixa ao longo da tarde, fechando próximo da mínima diária.

Este recuo da moeda americana representa uma queda acumulada de 3,18% em agosto e uma desvalorização de 12,25% ao longo de 2025. O euro comercial também seguiu a tendência de baixa, apresentando uma queda de 0,74%, valendo R$ 6,32.

No mercado de ações, o Ibovespa, principal indicador da B3, seguiu o clima positivo, encerrando aos 136.528 pontos, o que equivale a uma alta de 1,48%. Este nível representa o maior patamar desde 10 de julho e é acompanhado por uma valorização consecutiva de dois dias acima de 1%, uma situação que não se via desde o final de abril. Mesmo com o volume de negociações interno um pouco reduzido, a confiança dos investidores se manteve firme.

As expectativas sobre uma possível mudança na composição do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, foram um dos motores para esse cenário de otimismo. A especulação de que a instituição pode iniciar cortes na taxa de juros em setembro trouxe um ar de esperança, beneficiando especialmente as moedas de países emergentes.

Pela manhã, o dólar registrou uma ligeira alta sob o impacto das especulações sobre a substituição do presidente do Fed, Jerome Powell. No entanto, essa tendência se reverteu à tarde após a divulgação de que o ex-presidente Donald Trump indicou o economista Stephen Miran para ocupar um posto-chave no Fed, visando a substituição da diretora Adriana Kugler, que havia renunciado na semana anterior. Essa indicação está alinhada com um possível corte de juros, aumentando as expectativas para os mercados emergentes.

Esses fatores, aliados a movimentos positivos nas bolsas, indicam um clima de confiança que pode persisitir nos próximos dias, animando os investidores em um panorama financeiro que ainda se mostra desafiador.

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