O desempenho da bolsa também foi positivo, com o índice Ibovespa da B3 registrando uma alta de 0,51%, fechando aos 137.128 pontos. A valorização foi impulsionada principalmente por ações de grandes bancos e da Petrobras, que se beneficiaram da alta significativa no preço do petróleo. Especificamente, as ações ordinárias da Petrobras subiram 2,93%, enquanto as preferenciais dispararam 3,33%, refletindo as expectativas do mercado.
Fatores externos contribuíram para essa recuperação. Duas notícias vindas dos Estados Unidos geraram um clima otimista. A primeira, uma declaração do presidente Donald Trump sobre a conclusão das negociações comerciais com a China, indicou uma possível resolução para as tensões comerciais. Este acordo, que ainda necessita da aprovação de Trump e do presidente chinês Xi Jinping, inclui a remoção de algumas restrições sobre minerais raros chineses e o estabelecimento de tarifas diferentes entre os dois países.
A segunda notícia favorável foi a queda da inflação nos EUA, com o índice de preços ao consumidor marcando 0,1% em maio, abaixo do esperado. Essa diminuição alimenta as expectativas de uma possível redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve, o que poderia beneficiar economias emergentes, como a do Brasil.
Além disso, o preço do petróleo subiu mais de 4%, alcançando seu maior patamar em dois meses, em meio ao agravamento das tensões no Oriente Médio. As ameaças do Irã e a possibilidade de os EUA evacuarem sua embaixada no Iraque, um importante produtor de petróleo, foram fatores que certamente influenciaram essa valorização. Com isso, o dia foi marcado por um clima de otimismo no mercado financeiro.
