Esse patamar é o mais baixo desde 9 de julho, data em que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. No acumulado de 2025, a moeda americana já enfrenta uma queda de 10,91%. O euro, por sua vez, também não ficou atrás, apresentando uma desvalorização de 0,7% e fechando a R$ 6,37, seu nível mais baixo desde o início de julho.
No mercado de ações, o dia foi marcado por uma recuperação significativa. O índice Ibovespa, que representa a B3, encerrou com alta de 0,4%, alcançando 132.971 pontos. Essa recuperação se deveu a boas notícias provenientes das bolsas estadunidenses, além de fatores internos que fortaleceram a confiança dos investidores.
Globalmente, a desvalorização do dólar foi influenciada por um aumento nas expectativas de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, possa reduzir suas taxas de juros na próxima reunião de setembro. A desaceleração do mercado de trabalho estadunidense em julho e a renúncia de uma diretora regional do Fed, que abre espaço para novas nomeações, reforçaram essa tendência.
No que diz respeito à economia brasileira, a recente diminuição da criação de empregos no mês de junho também teve um papel importante. Essa desaceleração pode facilitar o controle da inflação pelo Banco Central e, consequentemente, levar a uma possível redução das taxas de juros ainda este ano.
Vale ressaltar que tanto os mercados de câmbio quanto os de ações encerraram suas atividades antes da divulgação de eventos significativos no cenário político nacional, como a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esse dia, portanto, foi repleto de mudanças e expectativas otimistas para o futuro econômico do Brasil.