Esse valor é o mais alto registrado desde 25 de setembro e marca uma acumulação de alta de 0,51% no mês. Apesar disso, em um contexto mais amplo, o dólar cai cerca de 13,43% ao longo de 2025, evidenciando uma tendência de recuperação em relação a seus patamares anteriores.
Enquanto isso, a B3, bolsa de valores brasileira, também enfrentou um dia desafiador. O índice Ibovespa fechou em queda de 1,57%, situando-se em 141.356 pontos, o menor patamar desde o início de setembro. Essa movimentação reflete uma série de fatores que têm contribído para a aversão ao risco entre investidores. No cenário internacional, o ambiente foi dominado por incertezas, incluindo a paralisação do governo dos Estados Unidos (shutdown), além da crise política na França, que repercutiu negativamente nos mercados europeus.
No âmbito interno, a proposta de uma medida provisória que visa aumentar a tributação sobre investimentos, como forma de compensar a redução na arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), provocou apreensão. Esta iniciativa bicameral deve ser votada até amanhã para evitar a perda de validade, o que tem gerado um clima de urgência no Congresso Nacional. Ao longo da tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que um consenso tinha sido alcançado para a votação da medida, que foi aprovada pela comissão especial do Congresso na mesma noite.
A interação entre esses fatores internos e externos contribui para a complexidade do cenário econômico atual, afetando diretamente a confiança dos investidores e as perspectivas de crescimento.