Essa queda no dólar corroborou com a valorização do mercado acionário brasileiro, com o índice Ibovespa da B3 alcançando 158.749 pontos, o que representa uma alta de 1,6%. Este foi o 12º recorde seguido, somando a 15ª elevação consecutiva, um feito que não acontecia desde as décadas de 1990. Um dos fatores que sustentaram essa trajetória positiva foram os desenvolvimentos no cenário internacional, especialmente a movimentação nos Estados Unidos em torno do conturbado processo legislativo que ameaça a paralisia do governo, o chamado “shutdown”. Essa situação global contribuiu diretamente para a desvalorização do dólar em diversas praças financeiras.
Além da expectativa em relação à inflação, a comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom) em relação à taxa Selic também se fez presente nas decisões dos investidores. O Copom divulgou recentemente a ata da reunião, transmitindo otimismo em relação à convergência da inflação para a meta, mesmo com a Selic mantida em 15% ao ano por um período prolongado. Esse cenário de juros mais baixos tende a redirecionar os investimentos de renda fixa para a bolsa, fomentando ainda mais o aquecimento do mercado acionário.
O euro, por sua vez, também teve um desempenho negativo, encerrando o dia a R$ 6,108, uma queda de 0,44% e atingindo o menor valor desde fevereiro deste ano. No contexto geral, a combinação dos fatores internos e externos revela um ambiente propício à recuperação econômica e uma maior confiança do mercado, à medida que os investidores avaliam as perspectivas para o futuro.









