ECONOMIA – Dólar cai para menor nível desde novembro, apesar de dia turbulento na bolsa com grande queda.



O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (12) em queda, atingindo o menor valor desde novembro do ano passado. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,763, com uma diminuição de apenas 0,06% em relação ao dia anterior. Apesar da divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos apresentou aceleração em janeiro, o mercado cambial alternou altas e baixas ao longo do dia, encerrando praticamente estável. Durante o pregão, o dólar chegou a atingir o valor de R$ 5,78, mas posteriormente caiu para R$ 5,74 por volta das 15h30.

Enquanto isso, no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, teve um desempenho negativo, fechando aos 124.380 pontos, o que representou uma queda de 1,69%. Esse cenário foi influenciado não apenas pela situação da inflação nos Estados Unidos, que impactou as bolsas norte-americanas, mas também pelas ações das empresas petrolíferas, afetadas pela redução do preço do petróleo no mercado internacional.

Em relação ao preço do barril do petróleo do tipo Brent, utilizado nas negociações internacionais, houve uma queda de 2,36%, chegando a cerca de US$ 75. Essa diminuição foi decorrente do anúncio de conversas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em busca de um possível acordo de paz na região leste europeia.

Embora a inflação nos Estados Unidos tenha impactado os mercados financeiros globais, o mercado cambial brasileiro se manteve próximo da estabilidade ao longo do dia. A divulgação de que a inflação ao consumidor norte-americano em janeiro ficou em 0,5%, ante 0,4% em dezembro, reduziu as expectativas de um corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) no próximo mês.

Em suma, a trajetória do dólar e da bolsa de valores brasileira foi marcada por um dia de oscilações e turbulências, influenciadas por fatores internos e externos, como a situação da inflação nos Estados Unidos e o cenário geopolítico envolvendo Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.

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