ECONOMIA – Dólar cai após diálogo entre Lula e Trump, enquanto Bolsa registra recuo em dia de realização de lucros e ambiente favorável para economias emergentes.

Na segunda-feira, o mercado financeiro brasileiro apresentou movimentos significativos, refletindo tanto as relações internacionais quanto o clima econômico global. O dólar comercial, após uma volatilidade nas negociações, encerrou o dia cotado a R$ 5,311, registrando uma queda de R$ 0,025, ou 0,47%. Esse recuo foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo a recente conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que despertou otimismo em relação às economias emergentes.

Logo no início do dia, a moeda americana iniciou sua negociação em R$ 5,35, mas rapidamente perdeu força, alcançando a marca de R$ 5,30 durante a tarde. Essa desvalorização do dólar ao longo de 2025 já acumula uma impressionante queda de 14,08%. O euro, por sua vez, também apresentou movimento de baixa, fechando o dia a R$ 6,21, uma redução de 0,75%, se aproximando de seu menor valor desde abril, mês em que as tensões comerciais com os EUA foram acentuadas.

No entanto, a bolsa de valores não seguiu a mesma tendência positiva observada no câmbio. O índice Ibovespa da B3 encerrou o dia em 143.608 pontos, uma queda de 0,41%. Essa movimentação no mercado acionário é atribuída a um comportamento de realização de lucros, em que investidores optam por vender suas ações para garantir ganhos obtidos nas semanas anteriores. O índice havia superado a marca dos 146 mil pontos na última semana de setembro, e a correção dos preços se tornou uma estratégia comum nesse contexto.

Ademais, a desvalorização do iene japonês acaba beneficiando as divisas de economias emergentes, como a brasileira. O aumento dos preços do petróleo nos mercados internacionais também proporciona um ambiente positivo para países que exportam commodities, como o Brasil, destacando que a dinâmica global pode ter um impacto significativo nas economias locais.

Os próximos dias serão essenciais para observar como esses fatores continuarão a influenciar tanto o câmbio quanto o mercado de ações, à medida que o cenário internacional evolui. A interação diplomática entre Brasil e Estados Unidos poderá abrir novas oportunidades, refletindo na confiança dos investidores e na estabilidade da economia brasileira.

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