O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,672, com uma queda de R$ 0,014 (-0,25%). Apesar de ter iniciado o dia em alta, a moeda acompanhou o mercado internacional e registrou uma queda acentuada após o anúncio do projeto de reforma do Imposto de Renda. No momento de menor valor durante o dia, por volta das 13h20, o dólar chegou a ser cotado a R$ 5,66.
Essa é a menor cotação do dólar desde o dia 24 de outubro, com uma queda acumulada de 8,15% em 2025 e um recuo de 3,06% apenas nas últimas seis sessões. Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 131.475 pontos, registrando uma alta de 0,49% e alcançando o maior patamar desde 16 de outubro. É importante ressaltar que a bolsa brasileira se destacou positivamente, mesmo diante da queda das bolsas norte-americanas nesta terça-feira.
A proposta de reforma do Imposto de Renda, que eleva o limite de isenção para R$ 5 mil e concede descontos para aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, foi bem recebida pelos investidores. A compensação prevista no projeto, que aumentará o imposto para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês para financiar a redução para os mais pobres, contribuiu para o sentimento positivo no mercado.
Além disso, no cenário internacional, os países emergentes foram beneficiados pelas medidas de estímulo à economia anunciadas pela China e pelo progresso nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Apesar do fim do cessar-fogo em Gaza, o mercado global manteve um clima de otimismo.
Em resumo, o dia foi marcado por uma tendência positiva nos mercados financeiros, impulsionada pela queda do dólar, pelo desempenho da bolsa de valores e pela repercussão favorável da proposta de reforma do Imposto de Renda.