O dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 5,357, registrando uma alta de R$ 0,033 (+0,61%). Mesmo começando o dia em queda, a moeda americana ganhou força ao longo da manhã e chegou a atingir R$ 5,38 por volta das 10h30, encerrando o dia com uma desaceleração. Com esses números, o dólar acumula uma valorização de 2,06% somente no mês de junho e atinge o seu maior patamar desde janeiro do ano passado, com uma alta acumulada de 10,39% em 2024.
No mercado de ações, a volatilidade marcou o dia, com o índice Ibovespa da B3 fechando em torno dos 120.760 pontos, com uma leve queda de 0,01%. Os investidores globais estão com os olhos voltados para os Estados Unidos, onde o Federal Reserve (Fed, Banco Central americano) deverá manter os juros no maior nível em 40 anos. A expectativa fica por conta do comunicado, que pode indicar possíveis mudanças na política monetária no futuro.
Ainda no cenário interno, as incertezas em torno da medida provisória que restringirá as compensações do PIS e Cofins geraram turbulências no mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou a intenção de negociar o texto com o Congresso e esclarecer os principais pontos da medida aos empresários.
Diante de um cenário global de juros altos nas economias avançadas e de desafios internos como a queda nos preços de commodities exportadas pelo Brasil, como o ferro e o petróleo, o mercado financeiro se mantém atento e aguardando por novidades que possam impactar os rumos da economia nacional.