Dados recentes revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostraram a consolidação de um quadro favorável no mercado de trabalho brasileiro. O total de brasileiros que estavam em busca de um emprego há menos de um mês caiu 14,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, indicando uma melhora generalizada nas oportunidades de trabalho no país.
A Pnad, que analisa o comportamento do mercado de trabalho de indivíduos com 14 anos ou mais, considera todas as formas de ocupação, incluindo empregos com e sem carteira assinada, temporários e por conta própria. De acordo com os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas aqueles que efetivamente procuraram uma vaga nos 30 dias anteriores à pesquisa são considerados desocupados.
Os dados detalham ainda as categorias de desocupação em diferentes faixas de tempo: 1,1 milhão de desempregados buscaram por trabalho por menos de um mês, representando a menor taxa desde 2015. A quantidade de trabalhadores que estava à procura de uma nova colocação por um mês a menos de um ano compreende 3 milhões de pessoas, também um recorde de baixa. Outros 666 mil estão desempregados entre um e dois anos, enquanto 1,2 milhão busca uma recolocação há dois anos ou mais.
Essas estatísticas refletem um panorama otimista, com a taxa de desocupação geral do Brasil alcançando 5,6%, a menor desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Além disso, destaca-se que, no terceiro trimestre de 2025, 50,8% dos desocupados estavam na faixa de um mês a menos de um ano procurando um novo emprego, enquanto 19,5% estavam nessa busca há dois anos ou mais, a menor proporção desde 2015.
Este contexto sugere uma lenta, mas positiva recuperação econômica, ressaltando a eficácia das políticas de emprego e o crescente otimismo entre os trabalhadores brasileiros. A continuidade desse processo será crucial para garantir um futuro laboral mais estável e promissor para a população.









