Além disso, outros estados também apresentaram recuos em suas taxas de desocupação. Em São Paulo, a taxa caiu de 8,5% para 7,8%, no Ceará passou de 9,6% para 8,6%, em Minas Gerais de 6,8% para 5,8%, no Maranhão de 9,8% para 8,6%, no Pará e Mato Grosso, de 9,8% e 4,5% para 8,6% e 3% respectivamente.
Por outro lado, as outras 19 unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupação estáveis. A média nacional também apresentou diminuição, passando de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre.
A taxa de desocupação é uma medida que indica o percentual de pessoas que estão em busca de emprego, mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho. Segundo a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, a queda na taxa de desocupação pode ser atribuída a um possível padrão sazonal, com a diminuição da procura por emprego após o crescimento registrado no primeiro trimestre.
As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco, com 14,2%, na Bahia, com 13,4%, e no Amapá, com 12,4%. Já as menores taxas foram observadas em Rondônia, com 2,4%, Mato Grosso, com 3%, e Santa Catarina, com 3,5%.
Em relação a questões de gênero e raça, a taxa de desocupação entre os homens foi de 6,9%, enquanto entre as mulheres foi maior, atingindo 9,6%. Além disso, os brancos apresentaram taxa abaixo da média nacional, com 6,3%, enquanto os pretos e pardos tiveram taxas acima: 10% e 9,3% respectivamente. Quanto ao nível de instrução, pessoas com ensino médio incompleto registraram a maior taxa de desocupação, com 13,6%, enquanto aqueles com nível superior completo apresentaram taxa de 3,8%.
Em relação aos rendimentos, houve crescimento na Região Norte na comparação com o primeiro trimestre de 2022, enquanto as demais regiões se mantiveram estáveis. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, houve expansão em todas as regiões. Quanto à informalidade, os estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%) apresentaram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%) tiveram as menores taxas.