Nos meses de setembro a novembro, aproximadamente 5,6 milhões de pessoas estavam na condição de desempregadas, um número que marca o menor registro desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Para se ter uma ideia do quanto essa situação se alterou, é importante lembrar que a desocupação atingiu seu auge no primeiro trimestre de 2021, quando mais de 14,9 milhões de brasileiros enfrentavam a falta de emprego formal, resultante das severas consequências da pandemia de Covid-19.
Além da redução no número de desocupados, a pesquisa também revelou um novo marco na ocupação do mercado. O Brasil registrou um recorde no número de pessoas empregadas, totalizando 103,2 milhões de trabalhadores. Este cenário indica que a força de trabalho do país não apenas se recuperou, mas superou as expectativas anteriores em termos de empregabilidade.
A taxa de ocupação, que mensura a proporção de indivíduos com 14 anos ou mais que estão efetivamente inseridos no mercado de trabalho, chegou a 59,0%. Este número também representa um patamar histórico para a série da Pnad Contínua, mostrando que uma maior parte da população ativa está, de fato, trabalhando.
Esses dados analisados em conjunto revelam um panorama encorajador, com a possibilidade de que a recuperação econômica do Brasil esteja finalmente se consolidando. No entanto, ainda é essencial acompanhar os próximos meses para entender se essa tendência se manterá, especialmente em um contexto econômico global incerto e diante de possíveis desafios que possam surgir no horizonte.







