Dentro da categoria de legumes, alguns itens se destacaram com quedas acentuadas. A cenoura liderou essa lista, apresentando uma desvalorização de impressionantes 17,62%, seguida pela beterraba com 17,11%, o chuchu com 12,69% e a mandioca que também apresentou uma queda relevante de 5,96%. Nos tubérculos, as batatas registraram uma redução de 11,07%, enquanto a cebola e o alho tiveram recuos de 5,09% e 1,59%, respectivamente.
Esse desempenho nos preços é atribuído a uma melhora nas condições de oferta, principalmente relacionada à produção agrícola, segundo o economista-chefe da APAS, Felipe Queiroz. Ele menciona que as chuvas bem distribuídas nos primeiros meses do ano contribuíram significativamente para o fortalecimento de diversas culturas, resultando em uma maior disponibilidade de produtos no mercado e, consequentemente, aliviando a pressão sobre os preços.
Além dos vegetais, as proteínas também registraram variações favoráveis de preços. As carnes, como as bovinas e o frango, experimentaram quedas notáveis. Entre os cortes bovinos, o acém apresentou uma redução de 3,58%, seguido pelo coxão mole com 1,83% e a costela com 1,12%. No segmento de aves, o preço do frango caiu 1,97%, enquanto o arroz, um item básico da cesta alimentar, teve uma deflação de 2,40%.
Essas variações são reflexos de um quadro econômico que, embora desafiador, oferece algum alívio ao consumidor diante da volatilidade dos preços de alimentos essenciais, celebrando assim um cenário mais benéfico na oferta de alimentos nas prateleiras dos supermercados.