ECONOMIA – Crescimento Recorde: Brasil Atinge 39,4 Milhões de Trabalhadores com Carteira Assinada no Setor Privado em Novembro, Revela IBGE

O Brasil registrou um crescimento significativo no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, com um aumento de 2,6% e a inclusão de 1 milhão de novos empregos no trimestre que se encerrou em novembro. Essa marca representa um recorde histórico, conforme os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), conduzida pelo IBGE. O total de empregados com carteira assinada agora chega a 39,4 milhões, um número que, vale destacar, não inclui os trabalhadores do setor doméstico.

Além disso, o setor público também apresentou um desempenho positivo, com a inclusão de 250 mil novos servidores, totalizando 13,1 milhões de trabalhadores. Essa cifra também representa um aumento significativo, de 1,9% em relação ao trimestre anterior, e um crescimento de 3,8% ao longo do ano, somando mais 484 mil profissionais ao setor público.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas do IBGE, comentou que, apesar de a variação em si não ser estatisticamente significativa, o crescimento contínuo garante um avanço na consolidação de carteiras de trabalho, com expectativas positivas para o futuro.

Entretanto, o número de profissionais sem carteira assinada no setor privado se manteve estável em 13,6 milhões, o que representa uma redução de 3,4% ou 486 mil pessoas ao longo do ano. Já os trabalhadores por conta própria atingiram a marca de 26 milhões, um novo recorde, mesmo que a variação trimestral tenha mostrado estabilidade.

A redução da informalidade no mercado de trabalho é um destaque desse período. A taxa de trabalhadores informais caiu para 37,7% da força de trabalho ocupada, atingindo 38,8 milhões de pessoas. Essa diminuição, segundo Beringuy, é um indicativo de um movimento de retração no setor informal, ao passo que a trabalhadorexperimentou crescimento em áreas como administração pública e saúde.

A pesquisa também revelou um aumento no rendimento médio real habitacional da população ocupada, que alcançou R$ 3.574, marcando um crescimento de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao ano anterior, refletindo ganhos em diversas atividades econômicas.

Com o aumento no número de trabalhadores e o crescimento dos rendimentos, a massa de rendimento real habitual atingiu R$ 363,7 bilhões, um novo recorde que demonstra a recuperação e o fortalecimento do mercado de trabalho brasileiro. A Pnad Contínua é uma das pesquisas mais abrangentes e representativas sobre a força de trabalho no país, englobando uma amostra de 211 mil domicílios em 3.500 municípios, com a participação de aproximadamente dois mil entrevistadores.

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