ECONOMIA – Crescimento do Crédito deve Chegar a 8,5% em 2025, Aponta Pesquisa da Febraban; Expectativas Mantêm Estabilidade Apesar de Incertezas Econômicas.



A última Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), revelou que a previsão de crescimento do crédito no Brasil para 2025 é de 8,5%. Esse percentual, obtido a partir da análise de 22 instituições financeiras entre os dias 14 e 19 de maio, demonstra uma leve estabilidade em comparação aos 8,6% projetados anteriormente, em março, indicando uma tendência de desaceleração no crescimento do crédito ao longo do ano.

Adicionalmente, o estudo sugere que o aumento da carteira com recursos livres deve ser próximo de 8,1%, uma leve queda em relação aos 8,2% do levantamento anterior. Esses números refletem um cenário que, apesar dos desafios, mantém certa resiliência nas expectativas dos analistas sobre o segmento de crédito.

Entre os aspectos analisados, destaca-se a projeção para o crédito destinado às famílias. Um dado interessante é que mais da metade dos especialistas consultados, 55%, acredita na possibilidade de crescimento do crédito para esse público em níveis próximos a dois dígitos durante o ano. Essa porcentagem é ligeiramente superior à registrada em março, quando 50% dos analistas mostraram-se otimistas.

Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudential e Riscos da Febraban, comentou sobre as condições atuais, ressaltando que, apesar das incertezas que permeiam o cenário internacional e a continuidade da alta da taxa Selic, as revisões para o crescimento do crédito foram, em sua maioria, mínimas. Segundo Sardenberg, a expectativa é que o crédito, junto com a atividade econômica, experimente uma expansão significativa em 2025, especialmente para as famílias. Essa confiança está ligada à melhora no mercado de trabalho, ao aumento constante dos benefícios sociais e ao lançamento do programa Crédito ao Trabalhador.

Diante desse panorama, o setor bancário parece preparado para navegar pelos desafios presentes, mantendo uma perspectiva positiva para o próximo ano, o que pode beneficiar a população e contribuir para uma recuperação econômica sustentada.

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